O Movimento de Defesa da Advocacia, com sede em São Paulo, começou a questionar profissionais do Direito de vários estados do país para premiar o advogado que mais se destacou em 2016 como defensor das prerrogativas da classe.
A consulta deve ser encaminhada a 6 mil pessoas, entre advogados, professores, membros do Ministério Público e representantes dos três poderes, e o resultado será divulgado em novembro, com entrega de medalha em um evento comemorativo. O objetivo é que o prêmio seja anual.
Os indicados serão julgados por uma comissão formada por sete membros: o presidente do MDA, Rodrigo Monteiro de Castro; o presidente do conselho da entidade, Marcelo Knopfelmacher; dois ex-presidentes do MDA — Sérgio Rosenthal e Carlos Suplicy de Figueiredo Forbes —; e três conselheiros que comandam entidades que representam a advocacia: Marcos da Costa, presidente da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil; José Horácio Halfeld Rezende Ribeiro, do Instituto dos Advogados de São Paulo; e Leonardo Sica, da Associação dos Advogados de São Paulo.
Segundo Castro, a iniciativa é necessária para valorizar quem defende o exercício profissional, hoje “desprezado” em vários momentos. “Sem a defesa de prerrogativas não existe Estado Democrático de Direito”, afirma o presidente da entidade.
As regras da premiação foram elaboradas em março deste ano.